Você já sentiu uma coceira intensa e vermelhidão enquanto a sua pele descamava? Esses são sintomas muito comuns que indicam uma doença na pele, em que 90% dos casos trazem o problema do eczema ou psoríase.
Por serem muito parecidas, essas enfermidades podem levar a um diagnóstico errado por parte dos especialistas, prolongando o sofrimento e o incômodo do paciente. Isso acontece uma vez que, apesar de não apresentarem riscos de contaminação, as doenças expõem a pele que está descamando, mexendo com a autoestima de cada pessoa.
Tanto a psoríase como o eczema acabam por afetar a renovação da pele, em que as células novas ficam sobre a superfície quando há o processo de troca, que ocorre a cada 24 a 30 dias. Com as doenças, há uma alteração nesse processo, o que acaba ocasionando uma formação anormal.
Mas afinal, você sabe o que é psoríase e eczema? E qual a diferença entre elas?
Quando ocorre a psoríase, esse processo relacionado à troca de pele é maior e mais frequente. Com isso, além da vermelhidão na pele, há também a formação de várias placas mais grossas que levam à descamação, coceira e uma sensação de ardência. Não há um local específico para o aparecimento dessas lesões, sendo as mais comuns no couro cabeludo, nos joelhos e nos cotovelos.
Considerada crônica (sem cura), essa é uma doença autoimune e inflamatória que pode e deve ser controlada, de forma a melhorar a qualidade de vida de cada paciente.
Com causas desconhecidas, a psoríase tem diversos componentes hereditários. Além disso, ela é favorecida quando o paciente passa por um estresse emocional, bem como por trauma físico, excesso de tabagismo e de consumo de álcool e pelo ressecamento da pele.
Vale ressaltar que, apesar de ser uma doença de pele, a psoríase pode também ter outras consequências mais sérias, como inflamação em articulações. Essa é chamada de artrite psoriática e está associada a diversos problemas como colesterol alterado, pressão alta e síndrome metabólica.
Já o ecsema se trata de uma outra doença que é provocada por outras enfermidades, como disidrose e dermatite. Quando em seu estágio mais grave, pode-se encontrar a formação de bolinhas de água, que causam coceiras e rompimento das mesmas.
Na fase crônica, as lesões secam e formam diversas crostas na epiderme, que descamam e ocasionam o aumento da espessura.
Em relação às dermatites, há subdivisões de tipos: a primeira e mais comum é a de contato, provocado pelo contato do paciente com determinado material que ocasione uma reação alérgica e irritante; e, ainda, o eczema ou dermatite atópica, que envolve causas genéticas, frequentemente associada à rinite e asma e com coceira intensa.
Apesar de ambos sugerirem lesões inflamatórias e com aparência avermelhada, muitos pacientes somente procuram ajuda de médicos quando já se encontram em fase crônica em que a pele estará descamando. Assim, os dois quadros são ainda mais parecidos, dificultando o diagnóstico. Porém, alguns fatores contribuem na identificação de cada uma das doenças apresentadas. Quando temos a psoríase, as lesões não seguem uma área padrão, extravasando para diversos locais. Já na dermatite, as mesmas costumam ficar dentro de uma linha.
Outros fatores que são levados em conta são a evolução do quadro, a faixa etária do paciente e a distribuição de lesões no corpo, já que no caso da psoríase as mesmas ocorrem a parte externa do local lesionado. Quando temos a dermatite, essa ocorre normalmente somente na dobra.
Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento se faz importante. Em caso de ecsemas, é indicado o uso de cremes com corticóides, podendo inclusive em casos mais extremos ser receitado medicamentos via oral. Para a psoríase, por outro lado, são utilizadas pomadas especificas e fototerapia que colabora controlando as lesões.
É fundamental conscientizar, todavia, que o uso desses tratamentos somente deve ser feito por meio de um acompanhamento médico. Os cuidados básicos também precisam ser considerados seriamente como parte do processo e, por isso, é essencial utilizar filtro solar, hidratar a pele e evitar os banhos quentes. Somente assim se consegue melhorar o tecido e seu aspecto, ajudando na restauração do mesmo.
Kellen Kunz
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