O mundo inteiro enfrenta uma das maiores pandemias da história, o Covid-19. Por se tratar de uma de um vírus altamente contagioso e ainda não existir uma vacina eficaz para combatê-lo, o novo coronavírus vem fazendo muitas vítimas em todo o mundo.
Para conter a pandemia, cientistas e profissionais da saúde recomendam o distanciamento social, e a campanha para que todos fiquem em casa é divulgada diariamente. Comércios fechados e muitos em casa com suas famílias evitando ao máximo as aglomerações e o contato pessoal.
Entretanto, medidas simples que têm objetivo de salvar vidas acabam tendo consequências drásticas para muitas pessoas.
Cada país possui suas medidas para enfrentar a crise, mas as mortes aumentam cada vez mais. Muitos fatores fizeram as solicitações de consultas psicológicas aumentarem em até 90% durante a pandemia.Sem trabalhar, muitos enfrentam dificuldades financeiras, depressão e ansiedade.
Estresse, ansiedade e depressão são os responsáveis pelo aumento das solicitações de consultas psicológicas durante a quarentena
Segundo estudo da Universidade do Estado do Rio (Uerj), a procura por consultas psicológicas devido ao estresse e a ansiedade aumentaram em 50% e a depressão gerou um aumento de 90%.
Estudo da Ipsos também abordou o impacto do Covid-19 na vida dos brasileiros e mostrou que os casos de insônia e depressão aumentaram muito.
Segundo esse estudo, 41% dos brasileiros sofrem de ansiedade devido à pandemia. Com esse percentual, o Brasil está em primeiro lugar no mundo, com a população mais ansiosa. Em segundo lugar está o México, com 35%. E em terceiro lugar, estão os russos com 32%.
As mulheres procuram mais por ajuda psicológica
Outro fator interessante revelado pela pesquisa é que as mulheres são as que mais procuram por ajuda psicológica na quarentena.
Os fatores que levam o público feminino a ser o mais afetado é a sobrecarga de funções. Por isso, as mulheres que trabalham são as mais propensas a desenvolver quadros de depressão, estresse ou ansiedade.
O fato é que as mulheres sempre acumulam afazeres domésticos com o trabalho, mas agora, os cuidados são redobrados. Além disso, aquelas que não precisam sair para trabalhar, acabam sofrendo ainda mais com a violência doméstica.
Além das mulheres, todos os profissionais que estão na linha de frente no enfrentamento da pandemia, acabam ficando sobrecarregados e desenvolvendo quadros de depressão, ansiedade ou estresse.
Isso inclui, além dos profissionais da saúde, entregadores, pessoas que trabalham no transporte público ou em supermercados. Todos precisam continuar trabalhando e tendo contato diário com muitas pessoas. A ansiedade certamente aumentará.
O que fazer para enfrentar o estresse, a ansiedade e a depressão durante a pandemia?
Muitos fatores são responsáveis pelo aumento do nível de estresse, ansiedade ou depressão. Dentre eles estão a vulnerabilidade da pessoa, ou seja, condições de saúde e a idade avançada. Os estudos apontam que as casas onde moram idosos, há um índice mais elevado de estresse. Afinal, eles são vulneráveis e geram preocupação aos familiares.
São todas doenças silenciosas e que se originam pelos sentimentos e condições ambientais. Para enfrentar esses males não há uma receita infalível.
Em casos de violência doméstica, o ideal é denunciar, procurar ajudar e afastar-se do agressor.
Os casos mais graves de depressão, ansiedade e estresse requerem acompanhamento de profissionais especializados. Entretanto, alguns hábitos podem ajudar. Confira:
O importante é desviar a atenção das notícias negativas buscando aquielo que lhe faz bem até que essa pandemia chegue ao fim.
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