Estamos enfrentando um período delicado na saúde mundial, momento em que uma pandemia se instalou em centenas de países e vem afetando diversos setores, tanto sociais, quanto econômicos.
Isso foi motivado pela disseminação do novo coronavírus, uma nova espécie de vírus identificada no final do ano de 2019 a partir da contaminação, a princípio, de um determinado grupo de chineses.
Pouco tempo depois, a doença já havia se espalhado em diversos continentes, além do asiático, e infectado outras milhares de pessoas. A essa doença ocasionada pelo novo coronavírus damos o nome popular de COVID-19.
O COVID-19 afeta principalmente o sistema respiratório, por isso é mais suscetível em indivíduos com mais de 60 anos, indivíduos com doenças crônicas como pressão alta, problemas cardíacos e diabetes, indivíduos com doenças pulmonares como asma e bronquite ou ainda os indivíduos fumantes.
O organismo dos chamados grupos de risco apresenta menor capacidade de combater o vírus, o que aumenta as chances do novo coronavírus cair na corrente sanguínea até atingir os pulmões e provocar uma pneumonia, por isso a doença é considerada uma síndrome respiratória aguda grave.
A transmissão do novo coronavírus se dá por meio do contato próximo a uma outra pessoa já infectada. Por definição, especialistas consideram contato próximo: abraços, beijos e aperto de mão, contato com gotículas de saliva, tosse ou espirro ou ainda o contato em objetos que tenham sido tocados por outra pessoa já infectada.
O COVID-19 pode ser comumente confundido com gripes e resfriados, uma vez que apresenta sintomas bastante semelhantes. Ambas as enfermidades são virais, ou seja, são provocadas por uma espécie particular de vírus.
Um resfriado, por exemplo, normalmente é provocado pelo chamado rinovírus e pode ser tratado com repouso e medicamentos específicos. Os sintomas mais comuns de um resfriado são a tosse, a coriza e a congestão nasal, e o que mais difere um resfriado de uma gripe ou COVID-19 é o fato de que pessoas resfriadas não apresentam febre.
Uma gripe, no entanto, é provocada por um vírus conhecido como influenza. Seu sintomas são menos brandos que os de um resfriado e uma gripe não tratada pode, infelizmente, evoluir para um quadro de pneumonia – o que não acontece com o resfriado. Uma pessoa gripada apresenta sintomas como febre, tosse e dores no corpo. A gripe precisa ser tratada com acompanhamento médico profissional e remédios prescritos pelos mesmos.
Enquanto isso, o COVID-19, que é provocada pelo novo coronavírus, desencadeia sintomas como febre alta, tosse seca e dificuldades respiratórias e não conta, até o momento, com nenhum tratamento medicamentoso específico.
Nesse momento vale ressaltar que algumas pessoas apresentam a doenças de forma assintomática, ou seja, podem estar infectadas pelo novo coronavírus sem apresentar os principais sintomas da doença.
É importante lembrar que essas pessoas, ainda que assintomáticas, continuam sendo vetores do novo coronavírus, podendo contaminar outros indivíduos quando em contato com objetos compartilhados ou com um grupo de pessoas.
O COVID-19 pode restringir as funções pulmonares, fazendo com que o paciente infectado entre em um estado grave de saúde, momento em que pode exigir a respiração mecânica por aparelhos. As providências citadas anteriormente podem não atender a demanda do paciente, que pode vir a óbito.
Anualmente, o Ministério da Saúde e algumas prefeituras em situações específicas lançam campanhas de vacinação do combate a gripe. As campanhas visam contemplar os principais grupos de risco, como profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas, idosos, gestantes e recém-nascidos.
No entanto, diferente da gripe, a doença transmitida pelo novo coronavírus não conta com a prevenção da vacina. A principal forma de prevenção do COVID-19 é o isolamento social, ou seja, o contato restrito com outras pessoas. Para isso, o mais recomendado é evitar aglomerações.
Outras medidas que precisam ser tomadas são: lavar as mãos com frequência, higienizar as mãos com álcool em gel, higienizar equipamentos como celular, chaves, maçanetas com álcool 70%, evitar levar a mão no rosto, boca e olhos, não compartilhar objetos pessoais como copos, talheres, maquiagens e afins, cobrir a boca ao tossir e espirrar e, se necessário, utilizar máscaras de proteção ao circular em determinados ambientes.
Juliete Landi Lucas
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