Os índices de ISTs não param de crescer. Mesmo com diversas campanhas mostrando a importância da prevenção, muitas pessoas, simplesmente, ignoram os fatos.
Entre as infecções sexualmente transmissíveis que estão se tornando mais comuns encontramos a sífilis, gonorreia e clamídia, e é exatamente a respeito dela que vamos falar hoje!
Continue lendo esse artigo e descubra o que é clamídia; sintomas; como é transmitida; prevenção e tratamento. Não deixe de conferir!
Apesar de ouvirmos falar pouco sobre ela, a clamídia chega a ser a IST mais comum do mundo, ultrapassando os números da sífilis e gonorreia, que mais ouvimos falar.
Ela é causada por uma bactéria chamada Chlamydia Trachomatis, a mesma que transmite sífilis. Sua maior incidência é entre pessoas de 15 a 49 anos com uma vida sexual ativa, e que tenha mais de um parceiro sexual no ano.
De acordo com os dados levantados pela OMS, em 2016, tivemos mais de 127 milhões de novos casos e atualmente não houve regresso dos índices.
Essa infecção se manifesta nas regiões íntimas, no entanto, em alguns casos, ela surge nos olhos e garganta. Por se tratar de uma condição assintomática, fica muito difícil detectá-la e os sintomas só são percebidos quando já está em estágio mais sério.
Quando são visíveis, os sintomas podem variar de homem para mulher, sendo ele nos homens:
Mulheres:
Além disso, dor ao ter relações sexuais e no baixo ventre também podem ser sintomas de clamídia.
Pelo fato dos sintomas não se manifestarem facilmente, muitas pessoas têm a doença, mas desconhecem e podem infectar outras pessoas sem saber.
A seguir, veja quais são os meios de transmissão da infecção.
Ela é transmitida pelo sexo vaginal, anal ou oral sem proteção, no entanto, pode passar de mãe para filho durante a gravidez, parto ou até mesmo na amamentação.
A clamídia, diferente da sífilis, não pode ser transmitida por contato sanguíneo ou uso de drogas injetáveis, mas é importante ficar atento a esses fatores também, já que algumas pessoas costumam a ter mais de uma IST.
A forma de prevenção e mais segura para não contrair clamídia é o uso de preservativos em qualquer tipo de relação sexual: anal, vaginal ou oral.
No caso de mulheres grávidas, é importante fazer os exames do pré-natal para que a doença seja detectada e tratada e assim, prevenir que o feto seja contaminado.
Se uma pessoa possui uma vida sexual ativa, realizar exames periódicos é essencial, essa também é uma ótima forma de prevenção.
A clamídia, se não tratada corretamente, pode causar alguns problemas de saúde, por exemplo: aborto espontâneo, gravidez entubada, endometrite, infertilidade, parto prematuro, infecção pós-parto e até mesmo doenças cardiovasculares e neurológicas.
Abaixo você descobrirá como a clamídia é tratada. Confira!
As bactérias que transmitem DSTs estão ficando cada vez mais resistentes a antibióticos, por isso, é importante focar sempre na prevenção, porém, mesmo com essa resistência, a clamídia tem cura e não é uma condição difícil de tratar.
O tratamento é realizado por meio de antibiótico e só deve ser prescrito por um profissional, podendo ser da área de:
Se perceber que está com os sintomas citados acima, procure urgentemente um médico para realizar os exames pertinentes.
Existem alternativas de remédios naturais, que não agridem nossa saúde, mas eles também devem ser receitados com a orientação de um profissional.
Não se esqueça, use sempre camisinha!
Por Nara Sampaio
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