Hoje, com as diversas mudanças climáticas e de ambiente, nossa pele está sujeita às mais diferentes alergias. Uma alergia é caracterizada por uma reação inflamatória, podendo essa se manifestar em regiões distintas da pele, como as costas, barriga, pescoço, braços, pés, mãos, boca, entre outros.
Os sintomas normalmente são coceiras, vermelhidão e bolinhas avermelhadas ou até mesmo brancas na pele. Ainda, é possível que em alguns casos a alergia leve a outros problemas, como é o caso, por exemplo, de um angioedema alérgico. Muitas vezes, o grande problema da alergia na pele é o de identificar as causas da mesma, já que hoje temos produtos que as causam, como medicamentos e desodorantes, até picadas de insetos. Além disso, algumas pessoas possuem restrições alimentares a algum tipo de alimento, como amendoim, soja, glúten, lactose, entre outros.
Entre os principais sintomas que podem ser citados para caracterizar uma alergia na pele, podemos citar: irritação, descarnação, coceira, vermelhidão e a presença de algumas manchas e/ou bolinhas brancas ou vermelhas. É possível que algum desses sintomas já apareçam logo após o contato do usuário com o alérgeno. Porém, em alguns casos, essa demora é um pouco mais longa, levando várias horas ou até mesmo dias para que a alergia se desenvolva completamente. Por isso, a importância de recordar sobre as substâncias ou os objetos que entraram em contato com o usuário e com a região. Com isso, é mais fácil encontrar a causa e o tratamento adequado para a irritação. Vale lembrar que há alguns casos que são, apesar de menos comuns, mais graves. Sendo assim, a alergia pode levar a algumas dificuldades respiratórias e um grande desconforto na garganta. É muito importante, nesses casos, que o paciente seja levado rapidamente a um pronto socorro para atendimento necessário.
Como já foi falado anteriormente, são muitas as causas que podem levar a uma alergia na pele. Entre essas, pode-se citar a intoxicação alimentar, vestimentas que tenham algum tipo de tecido específico, pêlos de animais, plantas, alimentos, medicamentos, suor, picadas de inseto, bijouterias, materiais de limpeza, entre outros.
Por possuir uma variedade de manifestações, é fundamental a identificação da origem da alergia, para que essa seja tratada e evitada posteriormente.
Assim que os primeiros sintomas de alergia aparecerem, é muito importante que se tome todas as medidas necessárias rapidamente. Sendo assim, lave com sabão de pH neutro e água abundante a área e regiões afetadas. Feito isso, comece a usar na sua pele os produtos tidos como hipoalérgicos e com calmantes, que colaboram no alívio da irritação na pele e no desconforto. Ainda, os mesmos são uma fonte importante de hidratação constante. Outra dica é o uso de água termal, já que essa reduz coceira. Vale ressaltar que, apesar de toda a hidratação, os sintomas não irão desaparecer por completo imediatamente, levando até duas horas ou mais para o efeito. Caso a alergia não diminua ou insista em voltar, a recomendação é de que seja marcada uma consulta com um profissional adequado, o dermatologista. Isso é importante para que seja possível e feita a prescrição de remédios que tratem de forma eficaz a irritação. O tipo de tratamento dependerá muito de como se desenvolvem os sintomas, principalmente em relação à sua intensidade. Normalmente, são utilizados para essa finalidade os anti-histamínicos ou os corticóides específicos, seja na forma de comprimidos ou de xarope. Em casos mais intensos de coceira, é possível a recomendação médica de pomadas específicas para a alergia.
Não é mito que as alergias na pele em mulheres são mais comuns durante a gravidez. Isso ocorre devido às alterações nos hormônios e na imunidade durante o período. Assim, a grávida pode ficar muito mais sensível às alergias indesejadas. É importante destacar que as irritações não irão prejudicar diretamente o bebê. É recomendado, todavia, que as gestantes aliviem os desconfortos com loções e cremes e procurem ajuda de um dermatologista assim que possível. Em hipótese alguma, é indicada a automedicação do afetado, já que a grávida não pode ingerir os mesmos medicamentos que uma pessoa que não esteja na mesma condição. Por isso, fique atento a qualquer alteração importante e vá ao hospital ou pronto socorro mais próximo.
Kellen Kunz
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